Rejeição dos evangélicos ao governo Lula vai a 62%; em dezembro do ano passado, esse percentual era de 56%

Esse é o maior índice desde que a Pesquisa Quaest começou a ser feita para a atual gestão, em 2023

O índice de rejeição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os evangélicos chegou a 62%, maior percentual desde que a Pesquisa Quaest começou a ser feita para a atual gestão, em 2023. Em dezembro do ano passado, esse índice era de 56%. O número dos que aprovam o atual governo teve uma queda, passando de 41% para 35%, nesse mesmo período. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6).

A pesquisa da Quaest – realizada entre os das 25 e 27 de fevereiro e encomendada pela Genial Investimentos – revelou ainda que, para 47% dos evangélicos, o governo Lula está indo pior do que se esperava; 56% dos entrevistados consideram a gestão pior do que a de Jair Bolsonaro.

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Os números são divulgados após um turbilhão de problemas enfrentados pelo governo Lula em relação aos evangélicos. Em janeiro deste ano, a Receita Federal suspendeu os benefícios tributários sobre os salários dos pastores, o que tem gerado vários debates desde então.

Já em fevereiro, durante viagem à Etiópia, o presidente comparou a ação de Israel contra o Hamas ao Holocausto, gerando ainda mais insatisfação entre a liderança evangélica. No dia seguinte à declaração, inclusive, o Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) divulgou uma nota em que repudiava a fala de Lula e a classificava como “absurda”.

“Nunca na história das nações democráticas vimos um presidente ou primeiro-ministro declarar tal absurdo, ao comparar o massacre cruel de mais de 6 milhões de judeus inocentes com qualquer guerra no mundo”, dizia a nota do Conselho, que reúne mais de 10 mil pastores.

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