Igrejas estão “editando a Bíblia” para se adequar a novos modismos, alerta o evangelista Franklin Graham

Guia inclusivo tenta evitar palavras como, “marido” e “esposa” que poderiam ser “ofensivas” já que supostamente pressupõem o que não é “a realidade para muitas pessoas”

Depois do lançamento de um “guia de linguagem inclusiva” por parte da Igreja Metodista do Reino Unido, o evangelista Franklin Graham criticou a iniciativa, de acordo com o Christian Post.

O guia aconselha os cristãos a evitarem o uso de “termos de gênero” como por exemplo “marido” ou “esposa”. Conforme o pastor, estão tentando “editar o que a Palavra de Deus diz” e destacou que “isso é uma vergonha” para a Igreja.

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“Estes são termos bíblicos. O casamento entre um homem e uma mulher é uma verdade bíblica. A palavra ‘esposa’ é usada em cerca de 360 ​​versículos, em 38 livros da Bíblia”, frisou.

‘Caprichos mutáveis da cultura’ – Graham observou que as igrejas estão sendo atraídas aos caprichos mutáveis ​​da cultura: “Somos advertidos contra isso nas Escrituras. Como cristãos, não somos chamados a evitar o que pode ofender as pessoas, mas somos chamados a partilhar a verdade da Palavra de Deus que pode nos guiar e nos dirigir em cada passo da vida”.

Os comentários do pastor surgem em resposta à orientação, divulgada em dezembro, que afirmava que termos de gênero como “marido” e “esposa” poderiam ser “ofensivos” porque supostamente pressupõem o que não é “a realidade para muitas pessoas”.

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“Como cristãos, precisamos ter coragem para ter conversas difíceis, reconhecendo que, às vezes, excluímos pessoas”, disse ao ressaltar que devemos tratar as pessoas como amor, mas sem alterar a Palavra de Deus.

Sobre o guia de linguagem inclusiva – As orientações encontradas no “guia de linguagem inclusiva” da Igreja Metodista do Reino Unido também delineou as palavras “pai”, “parceiro”, “criança” e “cuidador”.

O guia sugere que a Igreja utilize uma linguagem que inclua as pessoas LGBT, incentivando os termos que o indivíduo prefere, incluindo os pronomes pelos quais escolheu se identificar.

A orientação também apontou aos leitores organizações sem fins lucrativos que incluem a Aliança Gay e Lésbica Contra a Difamação (GLAAD), de esquerda, e a Stonewall, uma instituição de caridade LGBT no Reino Unido.

Um porta-voz da denominação disse ao Christian Post que estava “orgulhoso” da orientação, acrescentando: “Isso ajuda a Igreja a manter conversas sem fazer suposições ou causar transtornos.

Embora o Livro de Disciplina da denominação proíba ordenação e casamentos entre pessoas do mesmo sexo, as igrejas progressistas e os órgãos governamentais desafiaram estas regras nos últimos anos.

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