
A guerra entre as forças de Israel e o grupo terrorista Hamas chega a um mês nesta terça-feira, 7/11. Os confrontos mais recentes começaram com os ataques do Hamas ao território israelense. Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro do país, afirmou que estava em guerra. Passado um mês daquele sábado, o exército de Israel conseguiu impor uma divisão entre a região norte da Faixa de Gaza e o resto do território.
Nesse período, o confronto se tornou o mais violento entre palestinos e israelenses, segundo a agência Associated Press. Não há sinal de uma resolução. O governo de Israel afirma que quer remover o Hamas do controle da Faixa de Gaza e destruir os equipamentos militares do grupo terrorista.
O Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, afirma que o número de mortes ultrapassou 10 mil. Não há verificação independente dessa informação. Cerca de 1,4 mil israelenses morreram nos ataques terroristas do dia 7 de outubro, quando o Hamas começou essa nova guerra com Israel. O número de mortos devem aumentar com um combate urbano, quando as tropas entrarem na Cidade de Gaza. Isso deve acontecer nos próximos dias, segundo a mídia de Israel.
Cerca de 70% dos 2,3 milhões de residentes de Gaza fugiram de suas casas desde o início da guerra. Alimentos, medicamentos, combustível e água estão escassos, e as escolas administradas pela ONU convertidas em abrigos estão lotadas. Muitas pessoas estão dormindo nas ruas.
Na segunda-feira, 6/11, os israelenses bombardearam a região em uma preparação para uma invasão por terra da Cidade de Gaza, a maior do território. O coronel Richard Hecht, um porta-voz militar de Israel, afirmou que já completaram o cerco, separando os centros do Hamas que ficam no norte daqueles que ficam no sul da Faixa de Gaza.
Bombardeio do norte de Gaza – Os israelenses querem que a população civil de Gaza vá para o sul, mas centenas de milhares de pessoas ainda estão nas regiões onde deve haver conflito nos próximos dias.