Liberdade de pastor pregar sobre ética e moralidade sexual cristã em redes sociais será debatida no Supremo

Líder religioso foi processado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) após publicações consideradas homotransfóbicas, nas quais ele mencionava que a homossexualidade é um pecado segundo a moral cristã

O Supremo Tribunal Federal (STF) irá debater a liberdade de um pastor evangélico de Porto Alegre para pregar sobre a ética sexual cristã em suas redes sociais. O pastor da Igreja Vintage foi processado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) após publicações consideradas homotransfóbicas, nas quais ele mencionava que a homossexualidade é um pecado segundo a moral cristã.

A Reclamação Constitucional nº 71.627, que discute o caso, visa garantir que a manifestação religiosa não seja criminalizada como homotransfobia, conforme decisão anterior do STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) nº 26.

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A União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (UNIGREJAS) pediu ao STF para atuar como Amicus Curiae na Reclamação Constitucional. A entidade defende que a pregação religiosa deve ser considerada livre manifestação de crença e não deve ser enquadrada como crime de homotransfobia, desde que respeite o direito de proselitismo e ensino conforme a tradição cristã.

O papel de Amicus Curiae, ou “amigo da corte”, permite que organizações civis contribuam em julgamentos de relevância social, oferecendo subsídios técnicos e interpretativos ao STF. A UNIGREJAS argumenta que as manifestações religiosas do pastor de Porto Alegre estão amparadas pela decisão da ADO 26, em que o STF destacou que a homotransfobia não restringe a liberdade religiosa.

A entidade espera que o STF reafirme seu posicionamento para evitar que padres e pastores sejam penalizados por ensinarem a ética sexual cristã, garantindo a proteção da liberdade de crença e expressão, que são fundamentais na sociedade democrática.

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