
O vereador Marcel Alexandre (PL) reafirmou, na quarta-feira (14/08), em Sessão Plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), o fortalecimento do diálogo entre os mais de 130 permissionários da Feira Volante Prefeito 1, a tradicional Feira da Aparecida, no bairro de mesmo nome, zona sul da capital, junto à Prefeitura de Manaus, em relação ao projeto de padronização e modernização das feiras da capital.
Atualmente está andamento as tratativas da Prefeitura de Manaus, por meio pela da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e Comércio Informal (Semacc), as ações referentes às obras de adaptação das novas barracas desmontáveis e padronizadas onde os permissionários trabalham semanalmente nas feiras itinerantes ou feiras volantes, que nunca passaram por modernização dos equipamentos, em mais de 50 anos de atividades.
A padronização e modernização faz parte do projeto que abrange as reformas também das feiras e mercados físicos da cidade, determinadas prefeito David Almeida. Para os permissionários da Feira da Aparecida, esse trabalho e ocasionou certo desconforto pelo fato dos trabalhadores não serem consultados sobre esse planejamento em razão da proposta não se adequar à realidade de seus trabalhos no local.
“A Câmara é casa do Povo, a caixa de ressonância da sociedade para essa luta. O poder público já teve uma boa vontade e um passo positivo que é fazer uma reforma e construir uma nova realidade, agora é importante ouvir aqueles que operam; e sabem qual é o melhor modelo, a melhor forma; e tenho certeza que a Semacc vai ouvir e chegar a um denominador comum. Reforço meu apoio a todas essas famílias”, explicou o vereador.
O permissionário da Feira Volante Prefeito 1, Flagso Guedes, esteve na tribuna da CMM explanou o problema em busca de alternativas junto ao Poder Público. “Pedimos esse apoio da Câmara para fazer essa mediação para que tudo seja feito de forma satisfatória e que possamos ganhar um layout novo e de forma funcional que respeite os espaços e a disposição das bancas. Essa feira existe há mais de 60 anos e muitas famílias tiram seu sustento dali. E com esse projeto muita coisa pode mudar e comprometer o nosso trabalho”.