Colégio Americano de Pediatras pede a interrupção “imediata” dos processos de transição de gênero em crianças; 75 mil a favor

Dezenas de líderes médicos e organizações que representam 75 mil profissionais de saúde nos EUA assinaram a declaração

Interromper, “imediatamente”, todos os processos de transição de gênero em crianças e adolescentes. Essa é a exigência que o Colégio Americano de Pediatras está fazendo às organizações médicas profissionais dos EUA, “incluindo a Academia Americana de Pediatria, a Sociedade Endócrina, a Sociedade Endócrina Pediátrica, a Associação Médica Americana, a Associação Psicológica Americana e a Academia Americana de Psiquiatria da Criança e do Adolescente”.

Em uma declaração assinada por dezenas de líderes médicos dos EUA e endossada por outras organizações que representam 75.000 profissionais da área médica e de saúde em todo o país, a instituição “pede que se siga a ciência e que se interrompa imediatamente a promoção da afirmação social, dos bloqueadores da puberdade, dos hormônios para o sexo cruzado e das cirurgias para crianças e adolescentes que sentem angústia em relação ao seu sexo biológico”.

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Como alternativa, o Colégio Americano de Pediatras propõe que as outras organizações médicas “recomendem avaliações e terapias abrangentes com o objetivo de identificar e tratar as comorbidades psicológicas subjacentes e a neurodiversidade que frequentemente predispõem e acompanham a disforia de gênero”. “Também incentivamos os médicos membros dessas organizações profissionais a entrarem em contato com suas lideranças e a solicitarem que sigam as pesquisas baseadas em evidências atualmente disponíveis”, observam.

Na declaração, médicos, enfermeiros e psiquiatras, bem como outros profissionais de saúde e pesquisadores científicos, afirmam ter “sérias preocupações” sobre os “efeitos na saúde física e mental” que os “atuais protocolos promovidos para o atendimento de crianças e adolescentes nos Estados Unidos que expressam discordância com seu sexo biológico” podem ter.

“A tomada de decisões médicas não deve ser baseada nos pensamentos e sentimentos de uma pessoa, como ‘identidade de gênero’ ou ‘expressão de gênero’, mas em seu sexo biológico. A tomada de decisões médicas deve respeitar a realidade biológica e a dignidade da pessoa, abordando com compaixão a pessoa como um todo”, afirmam.

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