Vaticano excomunga arcebispo por ataques a Francisco; religioso já chamou o líder católico de “servo de Satanás”

Arcebispo de 83 anos é um representante do setor mais conservador da Igreja Católica, nomeado arcebispo em 1992 por João Paulo II

A Congregação do Vaticano para a Doutrina da Fé anunciou, nesta sexta-feira (5/7), a excomunhão do arcebispo italiano Carlo Maria Viganò, acusado de “cisma” por seus contínuos ataques ao papa Francisco e por não reconhecer sua autoridade.

– São conhecidas suas afirmações públicas, que resultam em sua recusa em reconhecer e se submeter ao Sumo Pontífice, à comunhão com os membros da Igreja e à legitimidade da autoridade magisterial do Concílio Vaticano II – informou a Congregação em comunicado, no qual declarou o “monsenhor” culpado do crime de cisma.

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Viganò, de 83 anos, é um representante do setor mais conservador da Igreja Católica, nomeado arcebispo em 1992 por João Paulo II e depois, entre outros cargos, núncio apostólico (embaixador) na Nigéria até 1998 e nos Estados Unidos entre 2011 e 2016.

O arcebispo havia sido convocado pela Congregação para a Doutrina da Fé em 28 de junho para responder à acusação de “cisma”, mas se recusou a comparecer.

A Congregação para a Doutrina da Fé, liderada pelo cardeal argentino Víctor Manuel Fernández, se reuniu em 4 de julho para deliberar sobre o processo penal canônico contra ele, apesar de sua ausência, e finalmente o considerou “culpado” do crime de “cisma”, promulgando sua excomunhão.

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