
Um crime bárbaro chocou o Brasil nos últimos dias. Um adolescente de 16 anos foi apreendido, na zona oeste de São Paulo, após matar os pais e a irmã. O crime ocorreu dentro da casa da família, na última sexta-feira (17). Em depoimento à Politica Civil, ele afirmou que não se arrepende e que “faria novamente”. Por ser menor de idade, o jovem foi encaminhado à Fundação Casa.
Após matar o pai e a irmã, o adolescente almoçou e foi para a academia. Ao retornar, esperou a mãe chegar, abriu o portão e a matou, quando ela viu os corpos do marido e da filha. Por ser integrante da Guarda Civil Municipal de Jundiaí, o pai possuía uma arma em casa, e o garoto sabia onde o armamento ficava guardado.
Crimes envolvendo pais e filhos chocam a sociedade, principalmente quando o assassino é um adolescente que deveria possuir ligação afetiva com as vítimas. Esse tipo de tragédia, entretanto, tem ocorrido com certa frequência, no Brasil e ao redor do mundo, o que levanta a questão: “O que leva um filho a matar os pais?”.
“A violência entre jovens e suas famílias pode ser atribuída à falta de valores espirituais e morais. A ausência de uma educação fundamentada nos ensinamentos cristãos, como amor, respeito e perdão, pode enfraquecer os laços familiares”, opina o pastor Rodolfo Capler, da Igreja Batista Alternativa, em Piracicaba (SP).
Além disso, segundo o líder religioso, há o pecado, que é uma força destrutiva que corrompe o coração humano, levando a ações imorais e violentas. “A quebra do quinto mandamento, por exemplo, ‘Honra teu pai e tua mãe’ (Êxodo 20.12), reflete a falta de respeito e reverência pelos pais, contribuindo para os conflitos dentro da família”, disse.