
Sociedades Bíblicas de todo o mundo concluíram traduções das Escrituras em 106 línguas, alcançando mais de 1,25 bilhão de pessoas em 2023. O avanço nas traduções faz parte do compromisso com a missão de levar a “Bíblia para Todos”.
No ano passado, o alcance das Escrituras chegou a 72 grupos linguísticos, com 16 Bíblias completas e 17 Novos Testamentos, beneficiando um total de 100 milhões de pessoas na língua nativa delas. Além disso, 36 línguas estão recebendo novas revisões e edições de estudo da Bíblia, ampliando o alcance para 1,25 bilhão de pessoas.
“Em 2023, os esforços coletivos das equipes de tradução das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) entregaram textos das Escrituras em vários formatos para uma em cada oito pessoas em todo o mundo. Continuamos dedicados à nossa missão de anunciar o poder transformador inerente à mensagem da Bíblia”, reforça Dirk Gevers, secretário-geral das Sociedades Bíblicas Unidas.
Segundo o Reverendo Paulo Teixeira, secretário de Traduções e Publicações na Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), a instuição participou de mais de 10 projetos em parceria com a SBU, e, das 181 línguas indígenas do Brasil, 15 traduções ainda serão iniciadas.
“No Brasil, destacamos os Novos Testamentos em hunsrik, nyengatu, pacaás novos e ninam (línguas faladas no país). Em projetos com outros países, destacamos a Bíblia em aguaruna (Peru) e Novo Testamento em Nyaneka (Angola)”, comenta.
Paulo adiantou que, entre as principais metas para 2024, estão a conclusão e a revisão do Antigo Testamento em kaingang; avançar no Novo Testamento em pomerano; em hunsrik, ter um Novo Testamento gravado em audiodrama e dublagem do filme Jesus; além de ter a série Tetelestai lançada em libras com atores surdos e o livro de Jonas em libras, traduzido por surdos. Também será finalizado o primeiro rascunho do Novo Testamento na tradução para português simples.
“A demanda é crescente e nos impele a evoluir na produção tanto para o Brasil como para outros países. Mais e mais ministérios e editores têm buscado a SBB para editar, publicar e imprimir Bíblias, numa clara evidência de que as Escrituras impressas seguem sendo relevantes na era digital”, conclui.