Pastor traz ensinamentos bíblicos para o cristão vencer a ‘preguiça; “atitude mostra corpo e coração adormecidos”

“Podemos hesitar em estudar o preguiçoso, preferindo poupar a nós mesmos dessa visão desagradável”, salienta o pastor

O dicionário explica a preguiça como “aversão ao trabalho; ócio, estado de prostração e moleza”. Segundo as Sagradas Escrituras, tal postura é errada, pecaminosa, que leva o indivíduo à ruína. Salmão escreveu: “O preguiçoso deseja e nada consegue, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos” (Provérbios 13.4).

Dentro desse contexto, o pastor Scott Hubbard, All Peoples Church, nos EUA, destacou quatro lições bíblicas para conscientizar os cristãos para a necessidade de vencer a preguiça. Ele utilizou o texto de Provérbios 24.30-34, que revela as consequências enfrentadas pelos preguiçosos.

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>> Confira 4 lições bíblicas contra o pecado da preguiça:

>> Pouco produz acúmulo: “‘Vou dormir um pouco’, você diz. ‘Vou cochilar um momento; vou cruzar os braços e descansar mais um pouco’” (Provérbios 24.33). Segundo o pastor, “um pouco”, sem dúvida, “é insignificante, exceto pelo menos quando unido a milhares de outros poucos”. Ele exemplificou: “Muitas pequenas gotas de chuva forma um lago. Muitos pequenos cortes derrubam uma árvore”. Portanto, ao lidar “com pouco — poucas tentações, poucas decisões, poucas oportunidades para negação do ego — é muito importante”.

>> Negligência gera ervas daninhas: “Passei pelo campo do preguiçoso, pela vinha do homem sem juízo; havia espinheiros por toda parte, o chão estava coberto de ervas daninhas e o muro de pedra estava em ruínas” (Provérbios 24.30-31). Scott ponderou que o preguiçoso não plantou os próprios espinhos, é claro, mas, por não trabalhar, ele pode muito bem ter favorecido o surgimento deles. “Se não sulcamos a terra, se não a aramos e não plantamos a boa semente, preparamos naturalmente o solo para outro propósito. Negligência produz ervas daninhas”.

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>> Desejos enganosos: “O preguiçoso morre de tanto desejar e de nunca pôr as mãos no trabalho” (Provérbio 21.25). “Morre expressa em parte uma hipérbole, talvez, mas apenas em parte. Naquela cultura e naquele tempo, sobrevivência dependia do trabalho, de mãos calejadas, campos arados, safras colhidas e dias longos. O mundo era, naquele tempo, um lugar mais áspero para preguiçosos”.

>> Trabalho árduo: “O preguiçoso considera-se mais sábio do que sete homens que respondem com bom senso” (Provérbios 26.16). Entretanto, ele é um é um homem com falta de entendimento, conforme a Bíblia.

No entanto, quando Salomão ressaltou, em Provérbios, que o preguiçoso é sábio “aos seus próprios olhos”, o labor piedoso é colocado no âmbito da sabedoria em que Deus reina como Senhor. “Por que o preguiçoso dorme demais e chega atrasado? Por que ele é dominado por distração e procrastinação? Em última análise, é porque ele não tem a sabedoria que procede do temor do Senhor (Pv. 9.10)”, ensinou Scott.

O pastor frisou que Deus não ocupa um lugar importante na estrutura de referência do preguiçoso. O sábio, em contrapartida, sabe que “os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor” (Pv 5.21). “E ele se deleita em que seja assim. Deus enche a perspectiva dele como o azul enche um céu sem nuvens. O Senhor é o começo e o fim para o sábio, o alfa de suas manhãs e o ômega de suas noites, aquele em quem ele vive, se move e trabalha. Ele é o Deus que, em Cristo, santificou nossos labores em carne humana e agora nos enche com Seu Espírito laborioso”. (Com informações: Voltemos ao Evangelho).

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