Relator da ONU pede ao Irã que pare com a “perseguição sistemática aos cristãos”; prisões arbitrárias

Javaid Rehman disse que a falta de reconhecimento constitucional em relação ao cristianismo nega aos seguidores seus direitos humanos fundamentais

O relator especial da ONU, Javaid Rehman, disse à República Islâmica do Irã que “acabem com a criminalização da expressão pacífica da fé” e “abstenham-se de perseguir reuniões religiosas pacíficas em casas privadas e outras instalações”.

“Em muitos casos, membros de minorias étnicas e religiosas foram arbitrariamente presos e detidos em conexão com uma série de atividades pacíficas, incluindo a simples participação em atividades religiosas ou culturais”, afirma Rehman em seu relatório final à ONU para os Direitos Humanos.

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Conforme o Article 18 — organização com sede em Londres, que protege e promove a liberdade de religião no Irã — Rehman também pede o fim do monitoramento aos cristãos e o assédio às minorias religiosas, sendo elas reconhecidas ou não.

Perseguição sistemática aos cristãos: Os comentários do relator da ONU dão atenção aos maus-tratos dispensados ​​pelo Irã às minorias étnicas e religiosas. Rehman observa como os cristãos convertidos são “alvos de legislação discriminatória e de perseguição persistente”.

A falta de reconhecimento constitucional e legal no Irã em relação ao cristianismo nega aos seus seguidores “seus direitos humanos fundamentais e das minorias”.

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“A perseguição sistemática aos cristãos inclui a negação forçada do seu direito à liberdade de religião ou crença e constitui violações substanciais dos seus direitos”, ele resumiu.

Apostasia, blasfêmia e pena de morte: “Os cristãos são presos e acusados ​​de propaganda contra o sistema, propagação do cristianismo evangélico sionista ou administração e gestão de igrejas domésticas”, revelou.

Como as conversões do Islã não são permitidas, os convertidos ao cristianismo enfrentam o risco de acusações de apostasia e blasfêmia, que acarretam em pena de morte.

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