Governo concorda com isenção de impostos para templos religiosos e orienta deputados a aprovar PEC

O texto, que foi aprovado em comissão especial, será agora apreciado na Câmara dos Deputados

Nem contra, nem em cima do muro. Sob orientação do Palácio do Planalto, a bancada governista na Câmara será orientada a votar a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a isenção tributária a templos religiosos. O texto já foi aprovado em comissão especial e agora será apreciado no plenário.

Nesse caso, o cálculo político falou mais alto. O governo sabe que a proposta já tem os 308 votos necessários para aprovação, mesmo sem a adesão da base mais fiel ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Por isso, não faria sentido comprar (mais uma) briga com os líderes religiosos por uma batalha já perdida. A equipe econômica não planejava prescindir dessa arrecadação, mas também não vai criar obstáculos.

Deputados do PT admitem que parte da militância deverá reclamar. A maior parte vai assumir eventual desgaste e votar favoravelmente. Outros terão que contrariar a orientação do governo e votar contra, mas não devem ser punidos por isso. Faltar à sessão também pode ser uma possibilidade.

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