Bancada evangélica no Congresso reage sobre fim da isenção tributária para os líderes religiosos: “Vingança”

Instituição suspendeu benefícios sobre salários de ministros religiosos; deputados e senadores reagiram à decisão do governo

Parlamentares evangélicos se pronunciaram sobre o ato assinado pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, que suspendeu uma decisão do governo Bolsonaro que garantia isenção tributária sobre salários de ministros de confissão religiosa, como pastores.

A decisão, que foi tomada por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), foi considerada pelo grupo político como uma vingança do governo Lula para com o grupo que apoiou Bolsonaro nas eleições de 2018 e de 2022.

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O deputado federal Filipe Martins (PL-TO) fez críticas diretas ao presidente Lula (PT), dizendo que ele está agindo com vingança contra os cristãos evangélicos.

“Isso só vai revelando o sentimento de vingança que ainda arde no coração do presidente da República, sentimento de vingança contra os cristãos. Este é mais um sinal que ele está dando, revelando quem ele realmente é, e qual é o interesse dele com relação aos líderes religiosos do Brasil” (Filipe Martins, PL-TO).

O senador Magno Malta (PL-ES) também acredita que é uma vingança contra os evangélicos, mais precisamente contra os pastores.

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“Parece que ele saiu da cadeia com muito ódio, como se os evangélicos fossem culpados pelos crimes que ele cometeu contra o Brasil e foi parar na cadeia. E a portaria mostra que Lula está cumprindo a promessa que ele fez”, declarou Malta em um vídeo gravado em suas redes sociais. (Magno Malta, PL-ES).

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Senado, também comentou o assunto criticando o presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.

“A história se repete: o PT usa as instituições para atacar quem não apoia as propostas do partido. A esquerda pratica o ditado de “aos amigos tudo. Aos inimigos a Lei. Nossa luta é diária e o Congresso, agora no retorno, vai estar trabalhando nisso e teremos uma pauta em conjunto com o Senado para acharmos uma solução”. (Carlos Viana, Podemos-MG).

Martins adiantou também que, assim que se iniciarem os trabalhos do primeiro semestre, os deputados e senadores devem pensar em uma pauta sobre o assunto.

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