
Israel aceitou realizar “pausas” militares de quatro horas por dia na região norte de Gaza para permitir que as pessoas fujam das hostilidades, de acordo com a Casa Branca. “Os israelenses nos disseram que não haverá operações militares nestas áreas durante a pausa e que este processo começa hoje”, disse John Kirby, porta-voz da Casa Branca, nesta quinta-feira, 9/11.
A ideia das pausas surgiu após discussões entre autoridades dos EUA e de Israel nos últimos dias, incluindo conversas entre Joe Biden e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Kirby ainda considerou a notícia um “passo na direção certa”. Mas, as forças israelenses negam um cessar-fogo.
“Achamos que estes são os primeiros passos significativos aqui e obviamente queremos que continuem enquanto forem necessários”, acrescentou.
Segundo uma autoridade norte-americana, em Doha, os chefes da CIA e da agência de inteligência Mossad de Israel reuniram-se com o primeiro-ministro do Catar para discutir um possível acordo sobre os reféns. No passado, o Catar serviu como mediador com o Hamas.
Em Paris, responsáveis por cerca de 80 países se encontraram para coordenar a ajuda humanitária a Gaza e encontrar formas de ajudar os civis feridos. Israel e o seu principal apoiador, os Estados Unidos, dizem que um cessar-fogo total beneficiaria o Hamas.