
Dentro os critérios avaliados foram observado que, em média, os brasileiros perdem a virgindade aos 17 anos de idade e têm nove parceiros sexuais ao longo da vida
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), o país registra 89% dos que confessam a fé cristã, mas segundo o Índice Global de Promiscuidade, uma pesquisa realizada em 45 países, pela empresa NapLab e divulgada esta semana, é a segunda nação mais promíscua do mundo, em primeiro lugar está a Austrália. O levantamento se baseou na coleta de vários dados, de diferentes fontes, por meio de taxas nacionais e entrevistas, que compuseram as estatísticas da pesquisa.
O estudo levou em conta os seguintes requisitos: a idade média em que se perde a virgindade, o número médio de parceiros sexuais ao longo da vida, a taxa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), a porcentagem da população que considera o sexo antes do casamento aceitável e se a prostituição no país é legal ou não.
Dentro desses critérios, foi observado que, em média, os brasileiros perdem a virgindade aos 17 anos de idade e têm nove parceiros sexuais ao longo da vida. Na Turquia, por exemplo, são 14. Já o número de pessoas que contraíram algum tipo de DST no Brasil é de 31,746 para cada 100 mil habitantes e 61% aceitam o sexo antes do casamento. Na França, esse percentual é de 94%. Na contramão dessa tendência está a Índia, onde apenas 19% dos indianos aprovam o ato sexual antes do matrimônio.
Em entrevista concedida ao NORTE CRISTÃO, a terapeuta integrativa, Joila Cristina atribui o alto nível de promiscuidade do brasileiro às suas raízes, ou seja, a um passado com forte presença sensual. “Os índios andavam nus e mulheres negras serviam de objeto sexual aos seus senhores brancos, trazendo grande prejuízo até hoje na área emocional do brasileiro”, enfatiza.
INFLUÊNCIA ANCESTRAL – Além desses vestígios ancestrais, a especialista observa que esses traços repletos de sensualidade atravessaram a história e exercem influência tão comum no carnaval e nas praias do Brasil com mulheres seminuas e homens que as seduzem. “Além da influência fortíssima da mídia e de telenovelas onde mulheres e homens são vistos como objetos sexuais”, observa a terapeuta.
Na opinião dela, o fato do Brasil ter a maioria cristã não significa ser menos promíscuo, pois muito se intitulam cristãos, em nível cultural, e outros estão em prisões espirituais e emocionais. “Essa grande promiscuidade está ligada a área emocional, como a rejeição, o medo do abandono, a solidão, a tolerância zero a frustrações, agressividade destrutiva, sentimentos de culpa e baixa autoestima provocados por conflitos e traumas emocionais que leva as pessoas, inconscientemente e de forma ilusória, a serem supridos na promiscuidade”, revela Joila Cristina.
Como a promiscuidade envolve conflitos emocionais, falta de estabilidade emocional e ausência de maturidade, pode promover graves riscos à saúde daqueles que têm tal comportamento.