O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a julgar a descriminalização do aborto com até 12 semanas de gestação. Se o tema for aprovado, mulheres que fizerem o procedimento não poderão ser presas ou processadas. Contra essa decisão, a deputada do Amazonas, Débora Menezes (PL) é uma das organizadoras da “Marcha pela Vida contra o Aborto”, evento que vai acontecer no dia 8 de outubro, às 8h, na Praça do Congresso, no centro de Manaus.
Segundo a parlamentar, a iniciativa pacífica tem como proposta reafirmar uma das principais bandeiras cristãs, de direita, e também de premissas conservadoras, para assim dizer: Não ao Aborto. “Entendo que mesmo na gestação, já há na formação do feto o princípio da vida. Assim, devem se fazer presentes as autoridades, juristas, lideranças religiosas e a sociedade em geral que se posicionam contra a interrupção da vida e, por entender a descriminalização como um assassinato de inocentes”, desabafa a deputada.
O vereador Marcel Alexandre (Avante) radicalizou seu discurso na Câmara Municipal de Manaus ao debater a legalização do aborto. Da tribuna da casa legislativa, o parlamentar endureceu sua fala contra os ministros do Supremo “em cujas mãos está o poder de voto ou veto da matéria”. “Meu coração fica doído quando penso que o Brasil está à beira de cometer o assassinato horrível de crianças por meio do aborto. É uma pouca vergonha e insensatez esse ato marginal contra um ser, no seu nascedouro, e sem direito a defesa”, criticou o vereador.
Conforme os organizadores nacionais, a marcha acontece no Dia do Nascituro, 8 de outubro, para celebrar a vida e combater o avanço do aborto no país. A data celebra, então, esse direito, bem como a saúde, à alimentação, ao respeito e um nascimento sadio.
