Após pregarem em barco, evangelistas são jogados na água e morrem afogados

Os evangelistas viajavam para plantar uma nova igreja

Cinco evangelistas morreram afogados, após serem jogados por muçulmanos radicais de um barco, onde pregavam o Evangelho aos passageiros, em Uganda, no mês passado.

De acordo com o Morning Star News, no dia 10 de agosto, os trabalhadores da igreja End Time Word Ministry viajavam de Nakasongola para Apac em um barco.

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Ankunda, Pedro Agaba, Julieta Asaba, Johnson Karungi e Julius Lweere, com idades entre 27 a 52 anos, pretendiam plantar uma igreja no distrito de Apac.

Durante a viagem, os evangelistas começaram a pregar Jesus para um grupo de dez muçulmanos que estava a bordo.

“No nosso caminho, Tonny Ankunda começou a pregar para as pessoas no barco, o que resultou em uma grande discussão entre os muçulmanos e os missionários sobre a filiação de nosso Senhor Jesus Cristo”, relatou Amos Kyakulaga, um líder local que sobreviveu ao ataque.

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Segundo Amos, um dos muçulmanos, chamado Bashir, passou a ameaçar os cristãos, dizendo: “Se você continuar insistindo que Jesus é o Filho de Deus, então Alá matará todos vocês”.

Ignorando as ameaças, os cristãos continuaram pregando que Jesus era o filho de Deus enviado para salvar o mundo. 

Então, Bashir ordenou que eles renunciassem a Jesus e seguisse a Alá: “Estamos dando a você um último minuto para parar sua blasfêmia e se converter, confessando a shahada (credo islâmico), ou então suas vidas estão em risco”.

Ao se recusarem a negar a Cristo, os cinco evangelistas foram lançados pelos islâmicos no lago Kyoga, que possui cerca de cinco metros de profundidade.

Com o barco a 200 metros da costa, todos eles morreram afogados. Mais tarde, autoridades e pescadores retiraram os corpos do lago.

A polícia já identificou outros dois suspeitos que mataram os cristãos e está em contato com a igreja e autoridades locais.

O ataque é mais um caso de perseguição violenta contra cristãos em Uganda. Apesar da Constituição do país garantir a liberdade religiosa e os muçulmanos representarem apenas 12% da população, há muitos casos de violência contra cristãos e vários assassinatos.

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