Após anos de luta, caso de treinador demitido por orar em campo vai à Suprema Corte

Um treinador chamado Joe Kennedy tem travado uma verdadeira batalha por sua liberdade religiosa. Há sete anos ele vem lutando na Justiça pelo direito de poder orar em campo, simplesmente agradecendo a Deus no final das partidas de futebol da Bremerton High School, no estado de Washington, Estados Unidos.

Tudo começou quando Joe passou a se dirigir ao meio de campo para orar a Deus, agradecendo pelo resultado dos jogos e segurança dos jogadores. O gesto de se ajoelhar diante do público seguiu normalmente durante anos, até que, ao cativar outros atletas, o Distrito Escolar de Bremerton decidiu reagir.

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“Quando um treinador usa o poder de seu trabalho para estar em um lugar e ter acesso aos alunos em um momento em que se espera que eles o cerquem e venham até ele, isso é um abuso desse poder e uma violação da Constituição”, declarou Rachel Laser, presidente e CEO da Americans United for Separation of Church and State, à CBS News.

A reação surgiu após os atletas do time do treinador passarem a se ajoelhar em campo, junto com Joe. O distrito entendeu que isto seria o resultado da influência religiosa ativa do técnico. No entanto, tudo aconteceu de forma voluntária, sem qualquer determinação.

“Parece tão simples para mim: é um cara se ajoelhando sozinho na linha de 50 jardas, o que para mim não parece precisar de um cientista de foguetes ou de um juiz da Suprema Corte para descobrir”, disse o treinador ao ironizar a reação ao seu simples gesto de fé.

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“Eu não queria causar movimentos”, completou o treinador. “O que eu queria fazer era treinar futebol e agradecer a Deus depois do jogo.”. Ainda assim, Joe acabou sendo demitido da Bremerton High School, acusado de violar a liberdade de consciência religiosa dos seus atletas.

Agora, o caso foi parar na Suprema Corte dos Estados Unidos e o julgamento deverá ocorrer em junho desse ano. A expectativa da defesa do treinador, segundo a CBN News, é que Joe seja absolvido das acusações e possa, agora, receber os seus direitos relativos aos danos causados por sua demissão.

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