Durante um evento no Parlamento Escocês, a vice-primeira-ministra da Escócia encorajou os cristãos sobre seu papel na superação dos desafios do país. No evento realizado na semana passada, promovido pela Aliança Evangélica, a vice-premiê Kate Forbes incentivou os cristãos a confiarem na importância de servir a nação e suas comunidades, exercendo princípios do Reino.

“Sabemos das grandes mudanças que ocorreram ao longo de gerações neste país por causa do trabalho dos cristãos aqui”, disse Forbes.

“E temos que escolher se isso continuará acontecendo. Eu quero fazer parte disso, e espero que você também queira”, acrescentou.

O evento celebrou a publicação do novo relatório da Aliança Evangélica, “What Kind of Nation?” (“Que tipo de nação?”), que define diversas áreas prioritárias para o engajamento cristão, como economia, educação, dependência de drogas, despovoamento e combate à pobreza. “Costumo conversar com as pessoas e há um certo medo, preocupação e dúvidas sobre se devemos nos envolver ou não, e minha resposta é ter essa confiança para me envolver”.

E continuou: “Porque sabemos que a necessidade é grande e, como igreja, como comunidades de fé, há uma oportunidade para fazermos algo que demonstre esse amor”.

O impacto da Igreja na nação – O relatório “Que tipo de nação?” foi lançado dez anos após o referendo sobre a independência escocesa em 2014. Ele destaca a necessidade de maior atenção aos desafios do despovoamento e solicita ao governo escocês que melhore o ensino da fé nas escolas.

Além disso, o relatório traz exemplos das iniciativas que as organizações membros da Aliança Evangélica já estão implementando nessas áreas.

Durante o evento de lançamento em Holyrood, o Membro do Parlamento escocês Jeremy Balfour disse: “Muitos têm experiências sobre o que as igrejas, o que as comunidades religiosas estão fazendo, o impacto que elas têm sobre pessoas vulneráveis ​​em nossa sociedade, mas também em outros setores”.

Por fim, Lynne Paterson, chefe da Aliança Evangélica na Escócia, solicitou aos formuladores de políticas que reconheçam o trabalho realizado pela igreja.

“Queremos encorajar os formuladores de políticas a mostrar que a igreja tem algo realmente importante a contribuir e encorajar as igrejas a serem essas Boas Novas dentro de suas comunidades”, declarou ela.

E continuou: “As organizações membros que são apresentadas no relatório representam apenas uma fração do valor que os cristãos estão contribuindo para a Escócia, e todas estão envolvidas nesta missão libertadora de Boas Novas”.

“Eles são motivados pelo amor e pela misericórdia de Deus, eles mesmos experimentaram isso e querem doar. E eles são encorajados pelo tipo de visão que Jesus veio proclamar, sobre a qual lemos na Bíblia, a visão que ele tinha para um tipo diferente de sociedade”, concluiu Lynne.