Após polêmica com Claudia Leitte, vereador propõe lei contra “cristofobia”; “respeito às manifestações cristãs”

De acordo com o vereador, o projeto de lei busca instituir medidas para proteger e promover o respeito às manifestações cristãs. (Foto: Reprodução / TMJBrazil)

O vereador Cezar Leite (PL), que diz ser evangélico, protocolou na semana passada, um projeto de lei na Câmara Municipal de Salvador (BA) para combater a “cristofobia” na cidade após a polêmica envolvendo a cantora Claudia Leitte e as religiões de matriz africana. A cantora se envolveu em uma confusão por trocar a letra da música “Caranguejo”, que fazia referência a Orixá Iemanjá por Yeshua, nome hebraico utilizado pelos cristãos para se referir a Jesus Cristo.

Ao defender a proposição, o vereador diz que a “fé cristã também precisa ser respeitada” na cidade. “Salvador é uma cidade conhecida por sua diversidade cultural e religiosa. Não podemos aceitar ataques ou preconceitos contra nenhuma tradição. A fé cristã também precisa de proteção e respeito”, afirmou o vereador.

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A proposta chega ao Legislativo uma semana após a audiência do Ministério Público da Bahia (MP-BA) sobre a acusação de racismo religioso praticado pela cantora Claudia Leitte, com a presença da yalorixá Jaciara Ribeiro, autora da ação. O vereador também esteve presente no ato e afirmou nas redes sociais que foi silenciado pelos participantes no momento da sua fala. Ele ainda citou uma “colega irmã” que foi vaiada por defender o cristianismo.

De acordo com o vereador, o projeto de lei busca instituir medidas para proteger e promover o respeito às manifestações cristãs, garantindo um ambiente de convivência harmoniosa entre as diversas tradições religiosas. O projeto de lei propõe a implementação de campanhas educativas e ações de conscientização sobre a importância do respeito às diferenças religiosas. Além disso, prevê a criação de canais de denúncia para casos de discriminação contra cristãos e a aplicação de penalidades administrativas para atos comprovados de cristofobia.

A proposta aguarda tramitação e debates nas comissões da Câmara Municipal antes de ser submetido à votação em plenário.

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