
De acordo com o site Portas Abertas, a Coreia do Norte é a nação que mais queima Bíblias no mundo, como relatam analistas da Lista Mundial da Perseguição 2023. Apenas segurar a palavra de Deus pode levar a consequências letais. “A sociedade virou as costas para nós. Policiais interrogaram minha mãe por meses. Ela era obrigada a ficar de joelhos e responder a todas as questões”, conta uma missionária que prefere não se identificar.
Ainda segundo o site, para fugir das atrocidades do regime, muitos norte-coreanos fogem para a China, o país vizinho. “Alguns não conseguem permanecer ali. As refugiadas que engravidam na China e são deportadas para a Coreia do Norte são obrigadas a abortar o bebê. Muitas delas são vítimas do tráfico humano e engravidam dos homens chineses que as compram”, relata a missionária.
Apesar disso, informa a cristã, que “mais de 10 mil refugiados norte-coreanos encontram abrigo na China e recebem, além de proteção e alimentos, apresentam o amor de Deus e a mensagem de salvação e graça em Jesus nas casas de refúgio”.
Para muitos deles, é o primeiro contato com o evangelho e, quando retornam para a Coreia do Norte, estão preparados para fortalecer a igreja secreta. Um cristão perseguido norte-coreano compartilhou com o Portas Abertas: “Quero caminhar na fé e obedecer a Jesus até a morte. Digam ao povo de Deus que não mede esforços para nos socorrer que estamos praticando o amor de Deus aqui, na Coreia do Norte”.
SUÉCIA QUEIMA BÍBLIAS – Em julho deste ano, a polícia sueca autorizou um protesto em frente à embaixada de Israel em Estocolmo no qual é previsto que os organizadores queimem uma Bíblia e uma Torá.
Segundo uma petição enviada às autoridades da Suécia, os idealizadores do ato planejam destruir os textos religiosos como uma resposta à queima de um Alcorão, que aconteceu em junho, em frente à Grande Mesquita de Estocolmo. Na ocasião, o ato provocou indignação na comunidade muçulmana de diversos países do mundo. Entretanto, a autorização sueca provocou um incidente diplomático, tendo em vista que foi duramente criticada pelo governo israelense e por organizações judaicas.